quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Terceira semana

UFA. Apesar dos pesares, continuo firme. Dos 11 dias úteis faltei a apenas um. Já não me sinto mais uma completa estranha no ninho. Ao chegar, a recepcionista me surpreende com um “Bom dia Suzete. Tenha uma boa aula.” E na saída escuto uma convencido “Até amanhã”. Ela parece acreditar no meu retorno e isso tem um estranho poder sobre mim. Me compromete. A terceira semana inaugura a primeira sem entrevistas e testes. Meus programas estão definidos, minhas aulas também. A aula de “Localizada” é uma das eleitas. Segundas e sextas-feiras às 10 horas. A surpresa se deu pela troca do professor. Juno saiu do turno da manhã. O novo professor, de nome comum e deletado, é todo sorrisos. Pegamos pesos para braços e pernas. Continuo com os pesos mínimos. 500 gramas para braços e os azuis para as pernas (possivelmente 500 gramas também). Diferentemente da maioria naquela sala, computo meu próprio peso extra no somatório total. Professor diferente é igual a aula diferente. Certo? Certíssimo!!!!!!!! Resumindo o show, sinto-me um guindaste enferrujado numa repetição extenuante de levantamento de pesos. Mas não sou a única. Na turma dos fundos – que é onde fico, por não servir de modelo pra ninguém – pernas, braços e pesos descambam e jazem fora do ritmo e sequência. Esparramam-se vencidos sobre o tapete azul da academia. Músculos novos foram descobertos e não gostaram de aparecer assim, de supetão e aos gritos de “Vamos lá meninas, tá doendo?” Sáááaáááádico. Termina a aula e somos um só grupo. Abatido e abalado. Me arrasto até a esteira. Programa A1. Quatro minutos na velocidade cinco intercalados por dois minutos na velocidade sete. Quarenta minutos sentindo as coxas inchando e desinchando. Pra finalizar, trinta minutos de “Alongamento”. Na saída “Até amanhã”. Penso “Assim espero”. Até amanhã.

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