quinta-feira, 19 de maio de 2011

"Indicação de livros"

Para quem se interessou nos livros citados anteriormente, o livro "Afrodite - contos, receitas e outros afrodisíacos" é da escritora chilena Isabel Allende. Já o livro "Escreva e emagreça" é da escritora americana Julia Cameron.
Atualmente estou lendo uma comédia espiritual chamada "Conversas iradas com Deus" de Susan E. Isaacs, também americana. Tem sido uma leitura para ir dormir e sossegar as idéias!!!!!
Mas o que estou realmente lendo, relendo, lendo e relendo obssessivamente é "Longe de tudo e de todos", meu novo romance, quase pronto para ir para a forma.
Este é um dos primeiros parágrafos do livro que procura ambientar toda a história. Diferentemente do livro "Os segredos de Serena" em que o nome das cidades foi trocado, neste novo livro deixo muito claro onde toda a ação acontece: Colinas, Lajeado e Rainha do Mar, no Rio Grande do Sul.

"A lembrança que lhe vinha à mente era dos verões ensolarados, tingidos de amarelo e laranja do sol escaldante. Dos banhos nas águas mornas e frescas do rio, de cores oscilantes e imprecisas, com gosto de árvore e terra. As aventuras nas pequenas corredeiras e cachoeiras, por entre tocos, pedras e árvores, ou mesmo, dos passeios tranqüilos e preguiçosos de canoa, por entre a mata rasteira que lambia as águas, do barulho oco do remo batendo contra as laterais da canoa. O gosto nativo e silvestre das pitangas e das amoras que cresciam sem cerimônia nas praias cobertas por cascalhos chatos e redondos, cuidadosamente escolhidos para as competições de amarelinha com as colegas de escola."

Dá para imaginar nosso querido Rio Taquari?????

domingo, 15 de maio de 2011

Fase Penélope Charmosa?

Nem pensar!!!!


Estavam liquidando a cor rosa. E como também tenho meu lado “mulher de promoção” não resisti e acabei levando minha Cricut, Slice, Crop a Dile e até a maleta de scrap, cor de rosa.
Arrrrrgggggg.
Espero que tanta candura não afete minha criatividade, raciocínio, bom senso...............

Indicação de livros

De março para cá comprei vários livros. Li apenas dois: “Afrodite – Contos, receitas e outros afrodisíacos” - e “Escreva e emagreça”.
Afrodite explora a arte do prazer e no primeiro jantar dado aqui em casa passou para as mãos de uma amiga. Existe uma lista de espera entre outras amigas. Tudo porque brinquei dizendo que algumas receitas eram afrodisíacas.
Como o livro não está comigo e não lembro de nenhuma frase impactante do texto, vale salientar que o grande afrodisíaco é o amor.
Basta amar para desejar. Esta frase resume o livro.
Comi o livro “Escreva e emagreça”. Devorei cada página e não consegui digerir tanta informação. Preciso lê-lo novamente. O livro e ótimo. Dá dicas fantásticas e enfoca a comida como remédio e como, quando e porque fazemos uso dele.
Ou seja, preciso relê-lo imediatamente e urgentemente, para entender porque não consigo retomar minha dieta.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Um pouquinho de NY!!!!

Nossa viagem a NY foi fantástica. Foram quatro dias, 500 fotos e muitas histórias para contar.
Selecionei apenas alguns momentos.

Caminhamos muito pelo Central Park, que superou de longe minhas expectativas. Além de grandioso, espaçoso e muito silencioso, ele reserva espaços que parecem estar a centenas de quilômetros de distância. Riachos, piscinas, lagos, canoas, esquilos, casamentos, quadras de esportes, muito verde de árvore, colorido de flores, pedras, restaurantes, bichos humanos e animais de todas as espécies transitam harmoniosamente pelas estradas, vielas e trilhas deste lugar fantástico e luminoso que infelizmente também foi palco do assassinato do eterno John Lennon, cuja memória é diariamente venerada pelos fãs em volta de uma estrela simbólica representativa do que o astro foi em vida.


A Estátua da Liberdade foi e é um passeio obrigatório para quem vai pela primeira vez a NY, como no meu caso. Muita fila e barulho, típicos de lugares turísticos muito badalados e mundialmente famosos. O que mais me chamou a atenção, foi o quanto aquela senhora gorda e orgulhosa de carregar a chama da liberdade, atrai multidões de todas as idades e nacionalidades.


O musical “Mamma Mia” é simplesmente imperdível. Quem adora as músicas do ABBA vai se emocionar e adorar a interpretação, a energia e a intensidade com que a história - representada no cinema pela insubstituível Merryl Streep – é divinamente representada pelo teatro. Chorei, ri, e com certeza, quando aportar por terras brasileiras, irei ver novamente, e com certeza, certeza absoluta mesmo, vou rir, chorar e me emocionar novamente.


Outro momento marcante desta viagem foram minhas compras de scrap. Minha Cricut, Slice, Crop a Dile, acessórios, papéis, ferramentas foram encontradas em duas lojas: a Portrait Bug, na 2466 Broadway (pequena, mas charmosa) e a Michaels, na 808 Columbus Ave (maior e mais completa). Há anos cobiçava estas máquinas que no Brasil custam pequenas fortunas, e que nos USA custam a décima parte. Só não comprei mais, pois são equipamentos pesados e de avião minha economia iria para o ralo. Além do que, prefiro curtir aos poucos os materiais e equipamentos.

Só a Cricut, tão desejada e cobiçada cujo funcionamento ainda é um enigma, exigirá uma aula particular além de muito estudo para ser decifrada. Talvez eu esteja exagerando, mas olhando o material consigo deduzir como ela funciona, mas na prática será diferente. Os outros equipamentos seguem a mesma ordem, ou seja, é melhor ir aos poucos.
Assim como falar sobre NY. Aos poucos, e apta a usar minhas novas aquisições e tecnologias, pretendo mostrar mais do que foram estes dias na Big Apple.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Vida e morte: uma escolha

Às vésperas da minha viagem para New York, fiz o que as mulheres fazem antes de viajar: cabelo, pé, mão, depilação. Enquanto todo o processo de recauchutagem acontecia, olhei uma revista de fofocas. Há pouco para ler, há mais para ver. E como raramente leio este tipo de revista fiquei chocada com a matéria sobre o suicídio de uma atriz que pulou do sétimo andar de seu prédio, dois meses após o suicídio de seu noivo. O choque se deu, pois foram publicadas cartas, pedidos de desculpas aos pais, filhos, amigos, e.mails de despedida, fotos horas e minutos antes do acontecido, etcetcetcetc, numa infinidade de páginas em meio a tantas outras celebrando a pujança, a fartura, a beleza da vida em todo seu esplendor e futilidade. Tudo devidamente registrado e publicado para o Brasil inteiro testemunhar. Para quem não conhece a história, e para quem conhece, sabe que estou atrasada três meses na notícia. Mas não é sobre a notícia que pretendo escrever. É sobre a modernidade do suicídio que se transformou em notícia macabra e sensacionalista de consumo rápido. Assim como eu, milhares de pessoas devoraram esta história mórbida, e o que sempre ficou restrito ao ambiente familiar, foi motivo de fofoca - tomara de reflexão - país a fora.
Após o choque pela banalização deste momento desesperador, pensei em como esta história poderia ser catártica a milhares de leitores. Potenciais suicidas, familiares inconsoláveis pelo suicídio dos seus......cada qual absorvendo e elaborando sua parte.
Sinceramente acredito que o suicídio é apenas uma escolha entre morrer e viver. A tonalidade fica por conta dos motivos e a forma com que ele acontece, banhado sempre por uma dor lancinante e, como acreditam os suicidas, insuportável. Quem tem presença garantida nestes eventos é a senhora depressão.
Muitos de nós nos suicidamos/morremos um pouco a cada dia. A atriz mencionada alegou que não estaria se suicidando, afinal se sentia morta em vida e que morrer por amor não seria pecado. Assim como Romeu e Julieta.
Concordo que suicídio não é pecado. É escolha.
Morrer por amor todos morremos um pouco todo dia. Por amor a um companheiro, filhos, familiares, amigos que nos decepcionam; por amor a carreiras interrompidas, saúde perdida, planos pulverizados, sonhos dinamitados. Decepções e perdas diárias que a vida impõe.
Quanto ao amor romântico, motivo alegado pela atriz para seu suicídio, eu o respeito. Habitualmente todos somos vítimas dele.
Passado seu “frison”, a fantasia cede espaço à realidade. É ela quem nos prepara e nos garante a sobrevivência e o dia de amanhã, assim como o amor romântico morto cede espaço ao amor maduro e seguro. Real e humano.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A dor da perda

21/4/2011 23h37m - Geral
Mistério felino: Onde está Logan?



Lajeado - O nome dele era Logan. Feroz, cara de mau, garras em prontidão, desconfiado. Enfim, a descrição perfeita de um gato arisco, encontrado abandonado. A psicóloga que entende de gente e adora escrever fez questão de levá-lo para casa. Foi o seu presente de Natal do ano passado, e apesar de tê-lo achado na rua, foi seu presente valoroso. Após se afeiçoar e passar muitos momentos com o bichano preto e branco, eis que o destino lhe reserva a maior surpresa. Há três semanas, o bicho de estimação de Suzete Herrmann sumiu. A psicóloga colocou anúncio no jornal e se vê diante de inquietações mil: onde está Logan? A maior agonia é por não saber o que aconteceu com ele. Suzete, que sabe tudo de ritos de passagem e de como o ser humano lida com eles, não consegue passar pelo seu, porque não houve um ponto final entre ela e animal parceiro.
Logan, que virou Lolinho com a convivência, não tem mais o chamego da dona. “Eu nem ao menos sei se ele morreu.” Na noite anterior ao sumiço havia indícios de que Logan teria brigado com um gato forasteiro. Mas são apenas suposições da psicóloga que descreve seu bicho como caseiro e receoso. “Ele mal cruzava a rua, era muito medroso.”
Suzete acaba de estabelecer um consultório em São Paulo e divide-se entre Lajeado e a capital paulista. O gato ficava aqui, fazendo a maior festa ao avistá-la. Suzete chegou a dedicar uma crônica ao bichano no seu blog - “Logan: companheiro de uma história ainda sem fim”.
A família de Suzete é apegada aos bichos. Mania de família tratar os animais como merecem ser tratados. E até com deferência. Se Logan fosse velho o suficiente para morrer de morte natural, ele seria enterrado no cemitério particular em Colinas. A mãe de Suzete, Lires Brentano, há anos destinou um espaço especial aos animais. No cemitério estão enterrados os bichos de estimação da família: gatos, cachorros e até um hamster.

Amor incondicional
Suzete entende de gente. E compreende que os bichos aceitam a gente como a gente é. Então, a rigor, oferecem companhia e amor sem as exigências dos seres humanos. Aceitam os tutores sem os julgamentos que os tutores fazem de outras pessoas. É por isso que homens e animais criam vínculos fortes, saudáveis e duradouros. Porque os últimos dão incondicionalmente. “Vivemos em uma sociedade em que não somos magros o suficiente, nem inteligentes demais, nem bonitos demais. Mas o animal é teu amigo e não espera nada de ti. Te aceita feia, bonita, triste ou braba.”
Segundo Suzete, para a criança o animal faz a função do amigo imaginário. “Além de ser uma companhia, um amigo, tem a função de preparar para a responsabilidade. Por isso é importante que os pais deleguem aos filhos a função de dar comida e levar o bichinho para passear.” Com o animal, a criança aprende a se relacionar, a trabalhar valores como amor e compaixão, e administrar o egoísmo.

“Após um período em que cada um o chamava como queria, o nome Logan caiu como uma luva. Lembram? Logan, Volverine, garras retráteis de adamantium, X Man? Era a cara dele. Feroz, cara de mau, garras em prontidão, desconfiado. Enfim, o nome perfeito.”
(Suzete Her-rmann, psicóloga, adotou Logan, o gatinho que sumiu)

Andréia Rabaiolli
andreia@informativo.com.br





Esta foi a matéria que saiu no Jornal Informativo sobre o desaparecimento do meu Lolinho. Era para ser uma simples notinha, mas saiu meia página do jornal.( Meu marido quis saber se vou reservar o jornal inteiro para ele, caso ele desapareça. Quem sabe!!!!!) Recebi a notícia em Sampa e fiquei muito triste, imaginando o que aconteceu com meu mimoso. Chegando ao sul recorri a tudo para localizá-lo: procura por terrenos baldios e obras, conversa com os vizinhos, contato com entidades protetoras de animais, classificados, matéria no jornal. Fiquei surpresa com a quantidade de histórias sobre gatos que somem. E porque isto acontece: para morrer longe do dono, para buscar um novo lar, estão em choque ou perdidos. Alguns simplesmente somem por meses e de repente reaparecem. PLIN, como que por encanto ou milagre.
Sinceramente, não sei o que pensar. Meu bom senso diz que ele morreu. Minha intuição diz que ele está vivo e que vai voltar. Assim, num PLIN.
Só o tempo dirá. Por enquanto só posso ficar aguardando. Já fui ver vários gatos resgatados, mas nenhum era meu Lolinho. Incrível como um gato vira-lata preto e branco, modelito popular, é único e singular. Basta apenas um olhar.
Agradeço aos amigos, conhecidos e até desconhecidos que me escreveram e foram solidários relatando seus amores, dores e histórias envolvendo seu relacionamento com animais de estimação.
Ainda dói não saber onde meu Lolinho está. Quem sabe qualquer dia destes: PLIN. E ele voltará a espreitar e caçar passarinhos desavisados, dormirá preguiçosamente pelos sofás da casa e me esperará resmungão e mal humorado, e ambos faremos a maior festa por nos reencontrar. E viveremos felizes para sempre.
PLIN. PLIN. PLIN. PLIN. PLIN.

domingo, 1 de maio de 2011

Onde foi parar Abril????

O mês de abril voou: Logan sumiu em 31.03.2011. Chorei, deprimi, coloquei anúncio e matéria no jornal e até agora nenhuma pista ou notícia dele; terminei quatro mini-álbuns; viajei ao sul (Vale dos vinhedos, Canela, Gramado, São Francisco de Paula, Nova Petrópolis, Lagoa da Harmonia, Cactário); acomodei quatro casais em minha casa durante quatro dias, após uma reorganização geral da casa; comemorei minha Páscoa em Família com cestas e Ovos cuidadosamente preparados; comecei a organizar o casamento da Fernanda (minha filhota querida), fiz pré-reservas de local, cerimonialista, decorador; retornei a Sampa com minha primadrinha (25 de Março, José Paulino, Mercado Publico, Galeria do Rock, Shoppings Eldorado, Ibirapuera, Morumbi, Iguatemi, Market Pace, D&D) restaurante vegetariano e Terraço Itália (imperdível), Avenida Paulista, Brasil, Oscar Freire, Augusta, Hadock Lobo, caminhadas pelo Parque Ibirapuera. Preparei jantares, minha assistente doméstica deu nó, não fiz meu quarto tema de casa na Oficina Literária, minha especialização está um saco, continuo deprimida com o desaparecimento do Lolinho, engordei tudo que emagreci e aquela calça azul de veludo continua dobrada no armário.
Ufa!
Neste momento, estou tentando reservar um hotel em New York, para o próximo findi. Amanhã retiro as chaves do meu novo consultório e entrego documentos na USP para um curso relâmpago de oito aulas sobre um escritor famoso de quem sequer lembro o nome.
Que bom que maio começou. E abril terminou.